sexta-feira, 8 de março de 2013

Sólo tienes locos aquí en América!

Ser americano, especificamente latino, é ter na alma, mesmo em pequenas proporções, tendências revolucionárias. Parece uma coisa congênita: a criança cresce, torna-se um adolescente rebelde; começa a se interessar por líderes revolucionários, principalmente Che Guevara, comprando camisas e quadros dele; torna-se um militante de esquerda; venera o socialismo e “demoniza” o capitalismo, os Estados Unidos etc. Claro, há exceções (muitas, por sinal)...

Uma das principais características desses latino-americanos é ter em Cuba o seu paraíso, um modelo a seguir, reverenciando Fidel Castro como o eterno revolucionário, salvador de Cuba e da América! Quanta utopia, e usando uma estrofe de uma música de Belchior, eu digo que “ao vivo é muito diferente, quero dizer, ao vivo é muito pior”.

A história nos mostra os fracassos dos países comunistas,  pois seu regime de “igualdade” para todos acaba sempre se tornando uma ditadura, onde a ganância dos líderes comunistas sempre acaba se sobrepondo às necessidades do povo e da nação, gerando muita desigualdade e pobreza descomunal. Isso sem mencionar a censura à imprensa, a perseguição religiosa e política, opressão aos opositores e tudo mais.

Aqui na América Latina, o mais emblemático líder de esquerda dos ultimos anos foi Hugo Chavez, mas vale ressaltar que Cristina Kirchner, Evo Morales, Rafael Correa e Lula são simpatizantes do comunismo. Uma coisa em comum que vemos nesses líderes é a tentativa constante de calar a imprensa. Apesar de Dilma (discípula de Lula), ter dito que prefere o “barulho da imprensa ao silêncio da ditadura”, sabemos que muitos petistas tentaram fazer com que a imprensa se calasse (através do Órgão Regulador da Imprensa), mas não conseguiram por pressão da opinião pública e da própria imprensa. Na Argentina, Cristina Kirchner fez uma coisa semelhante, travando uma árdua batalha com o jornal El Clarín, e também tomou antigas estatais que foram privatizadas, além de querer, novamente, fazer com que as Ilhas Malvinas se tornassem território argentino (assunto para outro texto). Na Venezuela, Hugo Chavez fez o mesmo e mais um pouco: golpe de estado fracassado, promoveu a censura, alterou a constituição, entrou em atrito com líderes mundiais, ficou por quase 20 anos no poder etc, e como consequência de sua política, uma enorme crise assola a Venezuela, e agora, com sua morte, existe a probabilidade de um caos político ser instaurado no país. 

Outra coisa bastante comum nos discursos desses “revolucionários” é de que a culpa de todo o mal existente no mundo é do capitalismo. Sempre atribuem a ele os seus fracassos, usando, às vezes, teorias conspiratórias para tentar justificar sua incompetência, dizendo que a imprensa difunde mentiras para denegrir a imagem do governo, que os países ricos não querem a prosperidade de países pobres etc. No dia da morte de Hugo Chavez, o vice presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, disse que os Estados Unidos são responsáveis pelo cancer do ex-presidente. Em breve alegarão que até alienígenas estão fazendo um complô contra eles. Quanto marasmo intelectual...

Sí amigos, vivemos num continente revolucionário, de “sonhadores” na verdade, pois é como dizem: o comunismo é esplendido no papel, mas na prática não funciona. Com o tempo é que percebemos isso... Muita gente vai falar da China, um país comunista, que com certeza irá se tornar a maior potência do mundo daqui alguns anos. Não se esqueçam do trabalho escravo que existe lá, e que também a URSS era uma grande potência, e mesmo assim sucumbiu...

É claro que os ideais comunistas foram distorcidos por seus seguidores. Quando Karl Marx disse que a religião era o ópio do povo, ele não mandou fechar igrejas, perseguir e matar religiosos, como Stalin e Lenin o fizeram. Em suma, é possível que algum dia apareça um líder comunista com espírito de justiça e igualdade social que todos esperam, mas uma coisa é certa: esse líder não existe na América Latina de hoje...



2 comentários:

  1. Excelente postagem! É o tipo de postagem pra ler e reler várias vezes.
    Tanto a democracia, a liberdade de imprensa, como os direitos humanos são suprimidos e não existem em países comunistas, ditaduras árabes, nem nas Farc, nem na Coréia do Norte, nem no Irã, nem em Cuba, nem na Venezuela.
    A atitude dos socialistas/comunistas para com a presença de Yone no Brasil, é a prova definitiva de como essa gente é contra a liberdade de expressão, a civilidade e a coerência. Eles são igualmente solidários para com o mensalão e com todo o tipo de desvio de verbas publicas e atrocidades promovidos pelos seus líderes. Por isso não dá pre levar a sério quem leva a sério o marxismo.
    Mas a preocupação das pessoas hoje em dia aqui no Brasil passa longe das questões ideológicas que querem ferem os príncipios democráticos e de liberdadade de expressão, política e fé. A maioria está preocupada com banheiro quimico para poder pular o carnaval e com a vida das celebridades como Neymar e artistas da Globo. Uma vergonha!

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  2. Excelente Postagem! é de postagens assim que eu gosto de ler !!
    É triste esse cenário pelo qual esse país passa, aqui a moda é satanizar tudo o que se refere aos países desenvolvidos, cujo socialismo sempre foi abominado pela sociedade. Aqui os grandes estadistas de direita como Thomas Jefferson, Benjamim Franklin, Franklin Roosevelt, J. Andrews, Abraham Lincoln não tem vez. Eles cederam espaço até nos mais refinados espaços acadêmicos para os animalescos Fidel Castro e Che Guevara. Mais de 120 milhões de pessoas já morreram vítimas do socialismo e nada parece ser suficiente para conter a truculência e a ilusão dos esquerdistas da peste vermelha, afinal, socialismo no CUBA dos outros é refresco !!!

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