Natan Donadon, deputado federal pelo estado de Rondônia,
pelo PMDB, a “prostituta” da política brasileira. Acusado de ter desviado um total
de R$ 8.400.000,00 da Assembleia Legislativa de Rondônia, através de fraudes em contratos, ele teve sua prisão
decretada em 28 de junho deste ano. Natan foi o primeiro parlamentar condenado
pelo STF a cumprir pena em prisão.
No dia 28 de agosto, exatos dois meses após sua prisão, a
Câmara dos Deputados realizaria a votação para que o mandato de Natan Donadon
fosse cassado. Assim veio o deplorável resultado, que nas palavras do
presidente da Câmara e não tão “bonzinho” assim, Henrique Eduardo Alves, foi o
maior dano que a “casa” sofreu. Por falta de quorum, ou seja, por não ter
atingido o mínimo necessário de votos, a cassação do mandato de Natan Donadon
não foi realizada!
Com 233 votos a favor, 131 contra e 41 abstenções, Natan
Donadon, condenado e preso por desvio de verba pública pelo Supremo Tribunal
Federal, não teve seu mandato cassado. O mínimo de votos para a cassação era de
257, e vale ressaltar que tiveram 108 deputados que faltaram e não participaram
da votação.
UMA VERGONHA! Realmente, talvez tenha sido o maior desastre
político promovido pelos “picaretas com anel de doutor” na história do
Congresso.
Talvez o grande culpado disso seja o “voto secreto”, pois se
tivéssemos o voto aberto, com transparência, mostrando o nome e o voto dos
calhordas, seria praticamente impossível que essa impunidade ocorresse. Ou seja, saberíamos os nomes desses 181 canalhas que votaram pela absolvição de Natan Donadon, dos 41 covardes que se abstiveram e até dos 108 vagabundos que não foram à sessão naquele dia.
Sendo assim, já dá para se ter uma ideia do que teremos nas
votações da cassação dos mandatos dos mensaleiros...
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