Indo a fundo na história do Genesis, vi que eles começaram como uma banda de rock progressivo. Músicas compridas, de intermináveis solos de teclado e guitarra, letras voltadas ao misticismo, um vocalistas teatral que se fantasiava de personagens das músicas etc... Simplesmente excepcional! Não dá pra falar do rock progressivo sem citar o Genesis. Quando mudaram o estilo, passando a fazer músicas pop/rock, fizeram um enorme sucesso, e marcaram definitivamente seu nome no cenário da música mundial.
O que quero dizer com “arvore gene(sis)alógica” é que eu
vejo essa banda como uma árvore, que deram excelentes frutos para a música.
Vejamos:
Peter Gabriel: Ele era o responsável pelo teatro promovido
pela banda na era progressiva. Fantasiava-se, compunha músicas voltadas ao
misticismo e tinha uma interpretação digna de atores de cinema. Além disso,
tocava flauta, o que dava um toque ainda mais requintado nas músicas. Ao sair
do Genesis, fez uma carreira solo de muito sucesso com hits como Sledgehammer,
Mercy Street, Bikko e Don’t Give Up. O clipe da música
“Sledgehammer” foi considerado o melhor de todos os tempos pela MTV. Peter
Gabriel é também um ativista de causas sociais, envolvido em várias ONGs pelo
mundo, principalmente na África.
Tony Banks: Tecladista ultra talentoso, além de exímio
pianista. Se fizerem uma lista com os 5 melhores tecladistas de todos os
tempos, com certeza ele estará presente. A sonoridade peculiar das canções do
Genesis deve-se a ele.
Steve Hackett: Um grande guitarrista. Ele é o criador da
técnica chamada “tapping”, que é usada por vários guitarristas, incluindo Eddie
Van Halen, Steve Vai, Yngwie Malmsteen, dentre outros. Sua carreira solo tenta
manter acesa a chama do Genesis progressivo, pois o repertório usado por ele
inclui várias músicas dessa época.
Mike Rutherford: Baixista na formação original, mas também
tocou guitarra após a saída de Hackett (revezava com Daryl Stuermer, o guitarrista contratado pelo Genesis). Criou uma
banda homônima chamada Mike and the Mechanics, e emplacou sucesso mundial com a música
“Over My Sholder”.
Phil Collins: Falar o quê desse cara? Mais 150.000.000 de
discos vendidos no mundo, uma voz magnífica, baterista de altíssima qualidade,
além de pianista, trompetista, tecladista, percussionista, guitarrista etc. Fez músicas marcantes, como Another
Day in Paradise, Against All Odds, One More Night, You’ll Be In My Heart, dentre
outras. Tem uma simpatia e carisma além do normal.
Genesis realmente foi uma banda única. Começou com 5 integrantes
e terminou com 3, mas o sucesso só aumentou com o decorrer do tempo. Mudaram de
estilo: de rock progressivo para pop/rock, e mesmo assim houve uma incrível
aceitação por parte dos fãs (e rejeição de outros), além de ganharem novos fãs. Lotaram o extinto
Wembley Stadium com 500.000 pessoas em 3 dias de show, na Invisible Touch Tour, de 1987.
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