No Brasil,
no ano de 2007, um crime bárbaro e covarde tirou a vida de uma criança, no Rio
de Janeiro. O nome desse inocente era João Hélio Fernandes. O crime aconteceu
em fevereiro, quando a mãe de João Hélio voltava para casa, de carro, com os
filhos e com uma amiga. No semáforo de um cruzamento, eles foram abordados por
3 assaltantes armados, e receberam ordens para abandonar o veículo. Ao saírem
do carro, o pequeno João Hélio ficou preso no cinto de segurança, e os bandidos
saíram em disparada com o veículo, arrastando o pobre e indefeso menino por 7
kilometros.
Os
motoristas que presenciaram o que estava acontecendo buzinaram e sinalizaram
com os faróis, numa tentativa desesperada de fazer com que parassem o carro,
mas a única coisa que conseguiram foi com que os bandidos ironizassem, dizendo
que “não estavam arrastando um menino, e sim um boneco de Judas”. Ouviam-se
gritos de desespero das pessoas que testemunharam essa atrocidade, e logo
depois os bandidos abandonaram o veículo. O corpo de João Hélio ficou
totalmente desfigurado...
Ao tempo que
é comovente, é indignante! Até onde vai a capacidade cruel de um ser humano? Será que não se tem piedade nem da vida de uma
criança? Que o ser humano tem um lado maligno, isso todos sabem, pois a história
nos mostra isso. Mas será que isso nunca vai ter fim? Será que veremos muitos
“joãos”, “isabellas (caso Nardoni)” e “yves (Yves Otta)” serem assassinados
dessa forma? A resposta é sim, infelizmente...
Tentar se colocar no lugar dos pais
dessas crianças, é cair em prantos. Ouvir as palavras de Aline, irmã de João
Hélio, no velório dele, também nos leva aos prantos:
“Irmão, desculpa, por não ter podido te
salvar! Eu quero meu irmão. Eu quero meu bebê. Eu quero ouvir a vozinha dele.
Eu quero ir com ele. Eles levaram o meu irmão..."
Qualquer tragédia que envolve uma
criança sempre nos leva aos prantos...
Tears in Heaven é uma canção fantástica. Ao ouvi-la, sentimos toda a dor
que Eric Clapton teve ao perder seu filho amado, uma dor que foi transpassada para
o mundo em forma de música. João Hélio não sofreu um acidente como Connor, mas foi
vítima da perversidade da qual alguns humanos são capazes de cometer! A morte é
uma coisa única, mas algumas de suas faces nos deixam totalmente desconcertados...
Pequeno João Hélio, não apenas o Céu, mas o Brasil ainda derrama lágrimas
por você...
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