segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Quem não gosta de uma conspiração?

Conspiração. O dicionário traduz isso como:

“Ação concertada contra o Estado: tramar uma conspiração; entendimento secreto dirigido contra alguém; conluio, maquinação, trama.

“Entendimento secreto”. Gosto disso. O poeta pernambucano Belchior disse em uma música: “Eu sou como você, eu sou como você, eu sou como você”. Pois é, meu caro leitor, você, assim como eu, gosta de uma teoria da conspiração.

Elvis não morreu; Hitler não cometeu suicídio e buscou refúgio na Argentina; o homem nunca chegou à Lua; Jesus Cristo casou-se com Maria Madalena, fugiu para a Galiléia e tiveram filhos (uma das minhas preferidas); de que Paul McCartney morreu, tesouro dos Templários, Maçonaria etc. São milhares delas...

As minhas favoritas são as do gênero religioso, mais especificamente, sobre o cristianismo. São inúmeros livros lançados falando sobre personalidades cristãs, que tentam mostrar ao mundo que nossos ícones da fé, como Jesus Cristo, não passam de meros mortais, e que, através do famoso Concílio de Nicéia, feito em Roma pelo imperador Constantino, deram um toque divino à história deles, e para quê? Usar em seu favor para ludibriar o povo (é o que alegam)! Ligam vários costumes do cristianismo com a cultura pagã (deuses nórdicos, egípcios, gregos etc), o que reforça a tese desses conspiradores sobre sua origem. São vários “códigos Da Vinci” que falam a respeito disso, templários, linhagem sagrada e, mais uma vez, várias “etc's”.

Sou cristão, e tenho minha fé. Mas sou um pouco diferente dos demais, pois eu tento tirar proveito das lições de humanidade, solidariedade e compaixão deixadas por Jesus, e deixo um pouco de lado o negócio de “subiu aos céus”, além de ser bem herege quando necessário.  Não concordo com dogmas religiosos, principalmente com relação ao DÍZIMO. Acreditem, Deus não quer nosso dinheiro. Veja a história dos apóstolos e do próprio Jesus: nenhum deles cobrava por nada! Deve ser por causa de todos esses absurdos criados pelas Igrejas que o n° de ateus cresce...

Estou lendo um livro do polemico escritor e produtor Michael Moore, chamado “Cara, cadê meu país?”. É um livro totalmente crítico à política de George W. Bush, que faz ligações de Bush com Bin Laden e Saddam Hussein. Resumindo, ele relata que o presidente George W. Bush tinha laços (negócios) com o maior inimigo da história estadunidense... UAU!! Quer conspiração maior do que essa?

Mas alguém que gosta de teorias da conspiração não é um alienado ou um lunático. Muito pelo contrário, ele busca nessas teorias um entendimento, ou seja, um conhecimento, pois duvida das coisas. Isso é uma qualidade e tanta, afinal, não se deixa levar por conversas, e tem duvida de como as coisas são! E você, assim como eu, sabe que as coisas nem sempre são como parecem...

Então, meu caro conspirador, separando a palavra “conspiração” em duas, temos COM INSPIRAÇÃO. Inspiração incessante que sempre nos leva a conhecer mais da história do mundo, de nosso país, e não deixar erros do passado repetirem-se no futuro! Conspiremos sim, sempre, pois como mencionei acima, nada é como parece!


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