As declarações do porta-voz do Ministério das Relações
Públicas de Israel, Yigal Pamor, causaram grande polêmica e revolta no
Itamaraty. Por conta do Brasil divulgar uma nota criticando o que
chamou de “ataque desproporcional” de Israel à Palestina, a chancelaria israelense
rebateu, dizendo que “isso é uma demonstração infeliz de por que o Brasil, um
gigante econômico e cultural, continua um anão diplomático”. Também usou a
derrota do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo para ilustrar um exemplo de
desproporcionalidade.
Diplomaticamente falando, foi uma ofensa muito grave à
soberania brasileira. Caberia uma resposta à altura por parte do Itamaraty, que
apenas disse que o “somos um dos 11 países do mundo que têm relações diplomáticas
com todos os membros da ONU e temos um histórico de cooperação pela paz e ações
pela paz internacional. Se há algum anão diplomático, o Brasil não é um
deles".
Podemos ser anões diplomáticos, politicamente irrelevantes,
marionetes de imperialistas etc, mas o que é Israel senão outro anão? O que dizer de um país forjado
conforme interesses da ONU, com comportamento similar ao de países
extremistas, e que não faz outra coisa a não ser derramar sangue inocente nos últimos sessenta anos?
Assim como o
Hamas, o governo de Israel também é terrorista! O genocídio que praticam em
Gaza, matando homens, mulheres e crianças inocentes não dá o direito a eles de rotularem os árabes desta forma, pois terrorismo é o ato de praticar TERROR, e é isso
que Israel faz, desde 1948, com a benção dos Estados Unidos. O “povo escolhido por Deus” é na verdade o “povo escolhido
pelos E.U.A”.
Vale lembrar que, embora forçado pelos Estados Unidos, nosso
governo ficou do lado dos Aliados na Segunda Guerra Mundial, e lutou contra o regime nazista e o massacre
dos judeus e de outras minorias. Muitos dos nossos soldados morreram por eles e pelo Brasil! Infelizmente, temos a vergonha de ter sido a
residência de criminosos nazistas, como Joseph Mengele, mas temos o orgulho de
ter sido a casa de diversos judeus que aqui se refugiaram, constituíram família e fizeram do Brasil o seu lar.
Temos uma lei que proíbe a exibição de símbolos nazistas, por respeito aos
judeus e outras pessoas que sofreram com as crueldades do regime racista de Hitler. Outra
coisa de suma relevância é que Oswaldo Aranha, político brasileiro, foi quem presidiu
a II Assembleia Geral da ONU, em Washington, para a criação do Estado de
Israel. Tem uma rua que leva seu nome em Telaviv. A memória deles é bem curta...
Somos mesmo anões diplomáticos, e temos um dos sete
anões da Branca de Neve no comando da seleção brasileira. Israel está mais para
um pigmeu canibal, sedento por sangue, com uma grande ferocidade. Mas diplomaticamente
falando, o tamanho deles é o mesmo do Brasil...